segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Poesia Sonora -de Brenda Marques-dia 01-09, nas Terças PoéticasJardins Internos do Palácio das Artes . -




"Encaminho release e convite do lançamento do livro, fruto da dissertação de mestrado, defendida na UFMG em 2007.

Peço apoio na divulgação e lhe aguardo amanhã, às 18h30 nos Jardins Internos do Palácio das Artes .
Um abraço,
Brenda


"Poesia Sonora de Brenda Marques será lançado no Terças Poéticas desta semana
O projeto de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas – realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, parceria entre Suplemento Literário e Fundação Clóvis Salgado, apoios culturais Rádio Inconfidência e Rede Minas de Televisão –, recebe na próxima terça poética, 01 de setembro de 2009, às 18h30, nos jardins internos do Palácio das Artes, entrada franca, a poeta Brenda Mars, em homenagem ao poeta Philadelpho Menezes, com as participações especiais dos poetas Clevane Pessoa, Tânia Diniz, Neusa Ladeira, Jovino Machado, Bilá Bernardes, das bailarinas Dani Lopes e Silvana Lopes, da compositora e atriz Iara kelly, e da cantora e poetisa Lívia Tucci.



BRENDA MARS



A Poesia Sonora é reverenciada no Projeto Terças Poéticas com lançamento de livro, homenagem a Philadelpho Menezes e Ritual da Mulher Poliglota. A poeta, multifacetária, Brenda Mar(que)s Pena lança Poesia Sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética. O livro publicado pela coleção Dissertar da Editora Tradição Planalto, de Belo Horizonte é fruto de dissertação de mestrado defendida na UFMG em 2007. Durante o lançamento haverá homenagem ao poeta Philadelpho Menezes, autor junto com Wilton Azevedo do primeiro CD de poesia hipermídia do Brasil. Para encerrar haverá uma apresentação performática dowork in progress O Ritual da Mulher Poliglota, de Brenda Mars.


Brenda Mar(que)s Pena nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em dia de folia de Reis, 06 de janeiro de 1981. Enveredou-se pela escrita literária aos 12 anos e aos 14 foi destaque em prêmios de crônica, conto e poesia e passou a integrar o Clube Literário de Brasília. Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte com mestrado em Literatura e outros sistemas semióticos pela UFMG, este ano de 2009 lança seu primeiro livro individual: Poesia Sonora – histórias e desdobramentos de uma vanguarda poética, resultado de sua dissertação concluída em 2007.


Jornalista, poeta performática, baterista e fotógrafa; mestre em Literatura e outros sistemas semióticos pela UFMG; presidente do Instituto Imersão Latina (IMEL), cônsul de Poetas del Mundo Z/L Belo Horizonte. Possui textos em diversas antologias nacionais e internacionais. É uma das autoras de Mulheres no Banquete de Eros/Mujeres en el Banquete de Eros – Editora Abrace 2008, lançado em Cuba e na I BIP – Bienal Internacional de Poesia na capital do Brasil. Medalha de Bronze no Prêmio Carlos Drummond de Andrade CBM em 1998 e no I Festival de Cultura Popular 2000. Apresentou performances no Brasil, Cuba, Estados Unidos, França e Argentina. Participou da Jornada Andina de Literatura Latinoamericana (Jalla 2008) como palestrante no Chile e na Venezuela durante o Fórum Social Mundial Policêntrico em 2006.


Publicou pela Editora Tradição Planalto na coleção dissertar: “Poesia Sonora: Histórias e Desdobramentos de uma Vanguarda Poética”. Wilton Azevedo destaca no prefácio do livro: “Brenda demonstra que a curiosidade não vive apenas de leitura. Tem que se sair a campo, conhecer as pessoas que estão fazendo esta história e se der certo, até participar do experimento do outro. Seu livro tem uma importância pelo que a oralidade ainda encontra resistência em nossa sociedade como reduto de falta de credibilidade e como registro do memorial humano.” http://www.brendamars.worpress.com/




Poesia sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética de Brenda Mar(que)s Pena


Poesia sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética traz um recorte bibliográfico sobre a relação entre as artes de vanguarda do século XX em que tal poética está inserida. Ao caminhar pelas essas páginas do livro, o leitor verá a Poesia Sonora como a continuidade de outras manifestações poéticas e como uma precursora para diversas experimentações artísticas. Alguns conceitos de performance, eletroacústica, ritmo, escritura e poesia podem se mostrar contraditórios nesse estudo, que ao invés de apontar para uma única direção, traz a polifonia teórica como embasamento.


O livro apresenta, ainda, uma série de entrevistas realizadas, em 2006 e 2007, com o crítico literário e tradutor de Maiakovski para o português, Boris Shnaiderman, e com os poetas e pesquisadores brasileiros Lúcio Agra, Marcelo Dolabela, Ricardo Aleixo, Vera Casa Nova e Wilton Azevedo.



PHILADELPHO MENEZES

Philadelpho Menezes nasceu em São Paulo, em 1960, e morreu num acidente automobilístico, em 2000. Publicou seu primeiro livro de poemas: 4 achados construídos, em 1980, portanto, tinha apenas 20 anos de idade. Depois, seguiram-se: Poemas 1980-1982 (1984) e Demolições (ou poemas aritméticos), publicado em 1988. Escreveu Poética e Visualidade - Uma Trajetória da Poesia Brasileira Contemporânea (Ed. UNICAMP, Campinas 1991) e foi o organizador de Poesia Sonora - Poéticas Experimentais da Voz do Século XX (EDUC, SP, 1992). Foi o articulador e coordenador da Mostra Poesia Intersignos - que aconteceu em São Paulo (1988). "


Mais informações com Brenda Mars:
(31) 3047 6186 e (31) 8788 3820
brendajornalista@gmail.com
Foto de Brenda Mars por Helena Leão/Coletivo Contorno


www.imersaolatina.blogspot.com
http://tradicaoplanalto.com.br/livro-poesia-sonora.html

Aspectos Urbanos-Mostra de Íara Abreu-Biblioteca Municipal em Belo Horizonte, MG-Brasil

O belo sorriso de Iara Abreu, que acaba de fazer a capa de "Nós da Poesia", a ser lançada na Bienal do Livro no Rio de Janeiro,e onde participa com poemas visuais, e também de de ilustrar o livro "Poesia Para Parar Tempo", da Antonio Dayrell, ainda dedicou-se à ilustração de nossos poemas .
Seu dinamismo e generosidade sempre me impressionam muito bem!
Mesmo a camiseta que veste, é uma de suas obras.
Local:Parque Municipal em Belo Horizonte
Créditos da foto:
Clevane Pessoa






Amigos, repasso, da artista plástica Iara Abreu, que gentilmente nos ilustra.
Por favor, ajudem-nos a divulgar seu belo trabalho , que abraça os poetas e seus poemas.
Tenho muito prazer em ter meus versos ilustrados pela amiga talentosa.
Cordialemente:
Clevane Pessoa


Caros amigos poetas.

"Vocês que participaram comigo das primeiras mostras dos Aspectos Urbanos, estaremos novamente expostos, agora na Biblioteca Municipal de Belo Horizonte a partir do dia 08 de setembro. Não há uma abertura oficial. Estarei lá na galeria no horário de 16hs as 18,30 hs recebendo os amigos. Muito legal fazer exposição em biblioteca pois a frequência de leitores é muito grande.
Além de voces que participaram das primeiras mostras contamos agora com mais a participação de mais os seguintes poetas:
Ataneri Veiga, AnITAvalente,Dimythryus,Jorge Emil, Luis Lyrio, Marco Aurélio Lisboa, Neuza Ladeira,Octávio Roggiero Neto, Paulinho Andrade,Paz Cerrilho, Rogério Salgado & Virgilene Araujo, Ronaldo Werneck, Rosangela Gontijo, Sebastiana Gomes Campos,Teresinka Pereira.

A exposição Foi primeiramente vista na Biblioteca Estadual Luiz de Bessa, depois na Regional Barreiro, posteriormente no Via Shopping e agora fomos convidados para a Biblioteca Municipal de Belo Horizonte.

A antologia "Aspectos Urbanos" de Poemas ilustrados está crescendo e pretendo percorrer outros lugares e agregar outros poetas.

Vocês poetas que entraram nesta mostra podem pesquisar Iara Abreu ou iluarti na google que voces encontram algumas matérias já postadas.

Esses três dias estarei no espaço montando a exposição."

Abraços Iara Abreu
33845104 - 96915104 e 86472314

Divulgação:
Clevane Pessoa
Diret.Reg.do Inst.Imersão Latina e Vice Presidente do IMEL.

domingo, 2 de agosto de 2009

Espantalhos e Rememória

Espantalhos e Rememória

Clevane Pessoa, para Zanoto(escritor e jornalista do jornal O Sul de Minas).


Espantalhos não me espantavam,
nem se tivessem neles alhos
secando ao sol,
porque a passarada vivia em volta deles,
nas rocinhas por onde meu ônibus escolar passava,
no Sul de Minas- de Bicas (*) a Itajubá.
Tinham alhos, tinham olhos de tampinhas,
ou outra coisa qualquer,
nariz de sabugo de milho, corpo de roupa masculina,
(jamais vi uma espantalha!)
mãos de feixes de palha,
chapéu caipira...
(jamais vi uma espantalha!)
Já escrevi sobre eles, já os desenhei,
bordei em panos de enxoval,
-e parecem-me sempre ótimos personagens.
(ah, o Magico de Oz!)...

Uma dia escrevi uma pecinha sobre um deles,
bonachão e sem malícia.
Nas minhas andanças pelos brasis,
perdi a historiazinha, mas depois de ler a rememória de Zanoto,
vou reescrever para os netos que ainda não tenho.

(*) Bicas do meio, hoje Wenceslau Brás